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Notícias / Cidades

Delegada descarta envolvimento da Rotam em morte

Da Redação - Julia Munhoz

A delegada Silvia Pauluzzi, adjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações da morte do pedreiro José Ailton de Souza Cavalcanti, 21 anos, morto por suposto envenenamento, descartou qualquer possibilidade de que o rapaz tenha sido espancado e ressaltou que as causas oficiais da morte só poderão ser confirmadas após resultado do laudo do Laboratório Forense do Estado.

Silvia disse que não pode afirmar morte por envenenamento, mas que também trabalha com a hipótese de overdose, já que os próprios familiares do pedreiro confirmaram que ele era usuário de drogas. “A necropsia não conseguiu constatar a causa da morte, porém foi confirmado que não houve espancamento”, disse a delegada em entrevista ao Olhar Direto.

Sobre a denuncia de que José Ailton teria sido envenenado por policiais, Silvia pontuou que qualquer acusação sem o resultado dos exames seria prematura. Quanto ao fato de terem viatura da Rotam na região do Pedra 90, onde o pedreiro morava, ela explicou que era por conta da festa de São Cristóvão. “Ele pode ter caído, por isso a areia encontrada na boca dele e as viaturas é porque tinha festa na região é normal ter viaturas”.

José Ailton morreu na madrugada de sábado após chegar a sua residência passando mal e vomitando sangue, ele foi encaminhado até a policlínica do Pedra 90, mas chegou morto ao local. Conforme a delegada a vítima chegou em casa dizendo que a polícia o teria abordado e obrigado a ingerir uma substância não identificada, porém ele pode ter sofrido algum tipo de alucinação.

Durante a necropsia foi encontrada uma substância branca não identificada no estômago de José Ailton, que foi encaminhada para os exames, além de um sinal de picada em um dos braços, que pode indicar o uso de drogas.

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