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RJ: Na TV, Lula apoia Cabral, mas Serra não fala por Gabeira
Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidenciável do PV, Marina Silva, foram cabos eleitorais do governador e candidato à reeleição no Rio da Janeiro Sérgio Cabral e de seu adversário Fernando Gabeira (PV), respectivamente, na propaganda de TV para o governo do Estado, iniciada nesta quarta-feira (18).
Sem candidato próprio ao Governo do Rio, o PSDB não emplacou pronunciamento de José Serra na estréia do programa eleitoral no Estado. Ele apareceu apenas em imagens de fundo nas chamadas dos candidatos a deputado do PPS e do próprio PSDB, junto com Gabeira, que os partidos apoiam.
Os candidatos do outro partido da coligação estadual, o DEM, não mostraram nem um nem outro, entretanto. Em sua propaganda, o único candidato majoritário presente foi o postulante ao Senado, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, pai do presidente nacional do partido, Rodrigo Maia, que rachou com Serra durante as disputas para a escolha de seu vice - ainda que tenha emplacado o correligionário Indio da Costa.
No programa do PT, Lula relatou como, em 2006, no segundo turno das eleições, entrou em contato com Cabral, para estabelecer a "maior parceira entre um presidente e um governador de Estado" no Brasil. Mais discreta, Marina limitou-se a elogiar Gabeira e pedir votos para ele, assim como também fizera para o presidente estadual do PV no Rio e um de seus coordenadores de campanha, Alfredo Sirkis, candidato a deputado federal.
Além da parceria com o governo federal, a propaganda de Cabral focou programas de seu governo, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e as Unidades de Polícia Pacificadora 24h (UPAs), levando depoimentos de moradores de favela e de pacientes beneficiados. Também foi ressaltada a abertura de hospitais especializados.
"Tenho orgulho desses quatro anos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido", afirmou Cabral, acrescentando, em outro momento, que teve "determinação (...) para enfrentar o crime organizado", com a instalação das UPPs.
Na direção oposta, o programa de Gabeira focou a crise na saúde, com a previsão de fechamento do Hospital do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) e o depoimento de funcionários acusando Cabral de quebrar a promessa de reformá-lo - a unidade deve ser transferida para outro local.
Além disso, o próprio Gabeira afirmou, na abertura, que deseja combater "a corrupção na saúde, que mata pessoas". O governo do Rio é investigado pelo Ministério Público por gastar R$ 81 milhões em compras de remédios e equipamentos hospitalares sem licitação, em 2009.
Sem candidato próprio ao Governo do Rio, o PSDB não emplacou pronunciamento de José Serra na estréia do programa eleitoral no Estado. Ele apareceu apenas em imagens de fundo nas chamadas dos candidatos a deputado do PPS e do próprio PSDB, junto com Gabeira, que os partidos apoiam.
Os candidatos do outro partido da coligação estadual, o DEM, não mostraram nem um nem outro, entretanto. Em sua propaganda, o único candidato majoritário presente foi o postulante ao Senado, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, pai do presidente nacional do partido, Rodrigo Maia, que rachou com Serra durante as disputas para a escolha de seu vice - ainda que tenha emplacado o correligionário Indio da Costa.
No programa do PT, Lula relatou como, em 2006, no segundo turno das eleições, entrou em contato com Cabral, para estabelecer a "maior parceira entre um presidente e um governador de Estado" no Brasil. Mais discreta, Marina limitou-se a elogiar Gabeira e pedir votos para ele, assim como também fizera para o presidente estadual do PV no Rio e um de seus coordenadores de campanha, Alfredo Sirkis, candidato a deputado federal.
Além da parceria com o governo federal, a propaganda de Cabral focou programas de seu governo, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e as Unidades de Polícia Pacificadora 24h (UPAs), levando depoimentos de moradores de favela e de pacientes beneficiados. Também foi ressaltada a abertura de hospitais especializados.
"Tenho orgulho desses quatro anos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido", afirmou Cabral, acrescentando, em outro momento, que teve "determinação (...) para enfrentar o crime organizado", com a instalação das UPPs.
Na direção oposta, o programa de Gabeira focou a crise na saúde, com a previsão de fechamento do Hospital do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) e o depoimento de funcionários acusando Cabral de quebrar a promessa de reformá-lo - a unidade deve ser transferida para outro local.
Além disso, o próprio Gabeira afirmou, na abertura, que deseja combater "a corrupção na saúde, que mata pessoas". O governo do Rio é investigado pelo Ministério Público por gastar R$ 81 milhões em compras de remédios e equipamentos hospitalares sem licitação, em 2009.