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Milan nega ruptura e diz que acordo definirá situação de Kaká

France Presse

O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, negou que o clube italiano irá tomar uma decisão de forma unilateral a respeito da possível transferência do Kaká para o Manchester City e afirmou que a definição será de "comum acordo" entre clube e atleta.

O time inglês fez uma oferta que gira em torno de 100 a 130 milhões de libras ao Milan (entre R$ 344 milhões e R$ 448 milhões) pelo jogador --que receberia um salário de 15 milhões de euros por temporada, durante cinco anos.

Kaká, no entanto, reluta em aceitar a oferta, mas está propenso a sair caso o Milan force a transferência. Ele também quer a garantia de retornar um dia ao clube italiano para continuar sua carreira, talvez até como dirigente.

"A decisão que for tomada será de comum acordo entre o clube e o jogador", declarou Galliani. "Não há ruptura alguma entre as duas partes, refletiremos e conversaremos", disse.

O dirigente também confirmou que o pai de Kaká, que assessora o filho, viajará na segunda-feira a Milão para negociar a possível transferência do brasileiro.

"Na segunda-feira, o pai de Kaká chegará. Mas não creio que o dia seja decisivo", falou Galliani depois da vitória do Milan por 1 a 0 sobre a Fiorentina, ontem, no estádio San Siro.

Na partida, a torcida do Milan mostrou todo o seu descontentamento com a possível saída de Kaká. "Não vendam Kaká", cantaram os torcedores na arquibancada e também na chegada do ônibus da equipe ao San Siro. A torcida também exibiu vários cartazes e faixas sobre a negociação com o clube inglês.

No final do jogo, Kaká abraçou quase todos os seus companheiros de equipe, em um gesto que pode significar seu adeus do time italiano.
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