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‘Não há provas’, diz advogado de acusado de vazar prova do Enem

G1

Terminou às 19h30 desta quarta-feira (18) a primeira audiência sobre o caso do vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas, segundo o advogado do réu Luciano Rodrigues, Luiz Vicente Bezinelli.

“Não há provas do envolvimento de Luciano no caso. As testemunhas ouvidas, com exceção de duas, foram verdadeiras. Outras duas mentiram durante o processo”, afirmou ele ao G1. O advogado não quis dar mais detalhes porque o processo corre em segredo de justiça.

De acordo com Bezinelli, mais três audiências sobre o caso estão marcadas para os dias 2, 22 e 23 de setembro.

No processo, cinco pessoas são acusadas pelos crimes de violação de sigilo funcional e corrupção passiva. Segundo a assessoria da Justiça Federal, o juiz Márcio Rached Milani, da 10ª Vara Federal Criminal, deve ouvir os depoimentos de 11 pessoas, entre defesa e acusação. A audiência começou por volta das 14h.

Caso sejam condenados, os acusados podem pegar pena de dois a seis anos de prisão por violação de sigilo funcional e de dois a doze anos de prisão por corrupção passiva.

O Enem foi cancelado na madrugada do dia 1º de outubro de 2009 pelo Ministério da Educação, após a divulgação de que a prova havia sido furtada de uma gráfica em São Paulo e oferecida a uma repórter do jornal "O Estado de São Paulo." O exame seria aplicado nos dias 3 e 4 de outubro para mais de 4 milhões de estudantes.

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