O candidato à presidência da República do Psol, Plínio de Arruda Sampaio, condenou a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chavez, em proibir jornais do país de publicar fotos de morte e violência durante um mês. "Não sou favorável a censura em hipótese alguma. O jornalista publica o que quiser. Depois, se passou do ponto, tem a Justiça para dar conta", declarou o presidenciável.

Segundo Plínio, Chávez faz um bom trabalho, mas nem sempre acerta. O candidato fez questão de dizer que apoia o presidente venezuelano. "O Chávez aí errou. Ele acerta em muita coisa. Eu critico o Chávez do lado dele porque sou favorável a ele, neste episódio eu acho que ele errou", afirmou.

Bolsa Família
Durante visita à Bienal do Livro neste sábado (21), em São Paulo, Plínio disse que, se eleito, não acabaria com o Bolsa Família do governo Lula. "Eu dobraria, quadruplicaria o Bolsa Família, mas faria um programa de ida e volta porque a Bolsa Família não pode ficar cliente do Estado. Tem que estar no bojo de um programa de reforma agrária, de um processo de redução da jornada de trabalho. Nesse período, até a adaptação, se a pessoas tiver dificuldade pode receber o Bolsa Família", declarou.