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Serra critica burocracia na liberação de remédios genéricos

Terra

Após participar de encontro com representantes da industria farmacêutica de remédios genéricos, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, prometeu reduzir substancialmente a carga tributária sobre os medicamentos.

O tucano criticou o "atraso na produção dos genéricos". Segundo ele, leva até um ano e meio para que "os medicamentos estejam livres da burocracia da Anvisa". Serra ressaltou ainda que quando estava à frente do Ministério da Saúde eram necessários apenas entre um e seis meses para que os medicamentos fossem para as prateleiras.

"Hoje estão presos o equivalente a 2 bilhões de reais em medicamentos novos na Anvisa, como antidepressivos e remédios para o estômago ou colesterol. A burocracia para a aprovação multiplicou o tempo", afirmou o tucano. Serra enfatizou a redução em 10% do PIS/Cofins sobre remédios de uso continuado promovida por ele enquanto ministro.

Ele também disse que os brasileiros economizaram cerca de 15 bilhões de reais desde 2002 quando foi implantada a lei dos remédios genéricos no Brasil. A estimativa usada pelo tucano é da associação das empresas do setor. Serra criticou ainda a lentidão da incorporação dos remédios no SUS e disse que vai reduzir o ICMS e o PIS/Cofins para reduzir a carga tributária sobre todos os remédios.

O presidenciável não quis comentar a pesquisa Sensus divulgada hoje, que mostra sua adversária Dilma Rousseff quase 18 pontos à frente dele, dizendo que não viu os números e não tinha interesse em saber.
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