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Protesto na Rússia termina em prisão de líder comunista

EFE

O escritor Eduard Limonov líder do ilegalizado Partido Nacional Bolchevique, foi detido hoje em Moscou, assim como diversos opositores, durante protestos convocados por comunistas e ultranacionalistas contra as medidas anticrise do Governo russo.

A prisões ocorreram na praça Triunfalnaya, em frente ao teatro Bolshoi e perto da sede da Duma (Câmara dos Deputados russa), quando jovens lançaram fogos, segundo a agência "Interfax".

"(Os policiais) me prenderam onde havíamos entrado em acordo para nos concentrarmos. Agora, me levam de camburão", declarou Limonov por telefone à "Interfax".

O escritor, cujo partido foi ilegalizado em 2005 pela Corte Suprema, foi detido em diversas ocasiões nos últimos anos durante atos de protesto contra o Governo.

Pouco antes, a mesma praça concentrou de milhares de militantes do Partido Comunista, que pediram aumento das pensões e redução do custo dos serviços comunitários.

"Não ao capitalismo! Dê-nos socialismo!", "Não ao desemprego, não à crise", gritaram os comunistas presentes.

O líder comunista, Gennady Ziuganov, responsabilizou pela atual crise financeira os Estados Unidos, que acusou de "inflarem a bolha de sabão" durante os últimos 20 anos.
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