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Para Glauber Rocha, o cinema novo resgatou o cinema nacional de miséria econômica e cultural

Folha Online

O cineasta Glauber Rocha (1939-1981) faz uma "revisão crítica do crítico que sou há 25 anos" no livro "Revolução do Cinema Novo" (Editora Cosac Naify), disponível no site da Livraria da Folha. O artista, que dirigiu filmes como "Deus e o Diabo na Terra do Sol", "Terra em Transe", "Barravento" e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", faria 70 anos neste sábado, 14 de março de 2009.

Escrito na sequência de "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro" , o volume "Revolução do Cinema Novo" também analisa "o movimento nascido em 1960 que resgatou o cinema brazyleyro de uma miséria econômica & cultural", segundo Glauber afirma no prefácio.

Lançado pela primeira vez em 1980, o livro é composto de artigos publicados ao longo de anos --e depois alterados--, transcrições de debates e entrevistas, memória afetiva, reflexões e notas biográficas de Glauber Rocha. Entre os artigos, está o célebre "Eztetyka da fome", primeira síntese sobre o cinema novo dirigida aos europeus, apresentado na Retrospectiva do Cinema Latino-Americano, em Gênova, em 1965.
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