Notícias / Ciência & Saúde
Levantamento aponta que dobrou a busca por parar de fumar antes do diagnóstico de câncer
Da assessoria
Análise feita com mais de 6 mil pacientes atendidos nos últimos treze anos mostra que ter câncer não é a principal motivação para querer largar o cigarro. Entre 1997 e 2010 subiu de 22% para 40% o total de pacientes sem câncer que buscam o serviço especializado do Hospital A.C.Camargo. No período, duplicou a presença masculina e diminuiu a média de idade em 11 anos
O Grupo de Apoio ao Tabagista do Hospital A.C.Camargo (GAT), criado em 1997 para ser o primeiro serviço em um centro oncológico com suporte especializado para largar o cigarro, recebeu em seus primeiros anos um grupo de pacientes composto basicamente por mulheres acima de 60 anos e com diagnóstico de câncer de pulmão ou outro diretamente associado com o hábito de fumar. Com o passar dos anos este perfil foi alterado e hoje há maior presença masculina, menor média de idade e 4 entre 10 pacientes do GAT não têm câncer.
Liderado pela psiquiatra e diretora do GAT, Célia Lídia da Costa, o levantamento dividiu os pacientes em dois períodos. Entre 1997 e 2005 foi atendida pelo GAT uma média de 400 pacientes/ano, subindo para 520 pacientes anuais entre 2006 e 2010. Ainda comparando os dois períodos (tabela abaixo), a idade média caiu de 56 para 45 anos. "Esta redução é atribuída, principalmente, à presença maciça de jovens fumantes que desejam parar de fumar mesmo com poucos anos de contato com o cigarro", destaca a diretora do GAT baseada em dado que aponta vertiginoso crescimento de 2% para 22% da procura pelo serviço por pacientes com menos de 30 anos.
A psiquiatra aponta que a principal descoberta com esta análise é da mudança no perfil das motivações para deixar o fumo. Segundo ela, as mais citadas hoje pelos pacientes são querer melhor qualidade de vida, querer estar livre do cigarro, sentir prejuízo no dia-a-dia pelo fato do cigarro ser proibido em inúmeros locais, transtornos por fumar perto de não-fumantes, acreditar que ser fumante pesa contra sua imagem e preocupação com a saúde dos outros que acabam sendo fumantes passivos.
O Grupo de Apoio ao Tabagista do Hospital A.C.Camargo (GAT), criado em 1997 para ser o primeiro serviço em um centro oncológico com suporte especializado para largar o cigarro, recebeu em seus primeiros anos um grupo de pacientes composto basicamente por mulheres acima de 60 anos e com diagnóstico de câncer de pulmão ou outro diretamente associado com o hábito de fumar. Com o passar dos anos este perfil foi alterado e hoje há maior presença masculina, menor média de idade e 4 entre 10 pacientes do GAT não têm câncer.
Liderado pela psiquiatra e diretora do GAT, Célia Lídia da Costa, o levantamento dividiu os pacientes em dois períodos. Entre 1997 e 2005 foi atendida pelo GAT uma média de 400 pacientes/ano, subindo para 520 pacientes anuais entre 2006 e 2010. Ainda comparando os dois períodos (tabela abaixo), a idade média caiu de 56 para 45 anos. "Esta redução é atribuída, principalmente, à presença maciça de jovens fumantes que desejam parar de fumar mesmo com poucos anos de contato com o cigarro", destaca a diretora do GAT baseada em dado que aponta vertiginoso crescimento de 2% para 22% da procura pelo serviço por pacientes com menos de 30 anos.
A psiquiatra aponta que a principal descoberta com esta análise é da mudança no perfil das motivações para deixar o fumo. Segundo ela, as mais citadas hoje pelos pacientes são querer melhor qualidade de vida, querer estar livre do cigarro, sentir prejuízo no dia-a-dia pelo fato do cigarro ser proibido em inúmeros locais, transtornos por fumar perto de não-fumantes, acreditar que ser fumante pesa contra sua imagem e preocupação com a saúde dos outros que acabam sendo fumantes passivos.