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MG: após 6 meses, ladrão devolve carreta e avisa dono por SMS
Terra
Depois de seis meses de buscas, o microempresário Paulo França, morador de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), conseguiu recuperar uma carreta que teria sido roubada de sua empresa por um ex-funcionário. O suspeito mandou para o telefone celular de França uma mensagem de texto com a localização da carreta. O veículo estava estacionado em um posto de combustíveis na BR-040, rodovia que liga a capital mineira à Brasília.
"Ele me enviou a mensagem no dia 21 de agosto. A carreta foi abandonada sem pneu, sem roda, toda destruída. A mensagem dizia 'posto na BR-040 em frente a Hilda Furacão (boate) e a carreta em um estacionamento ao lado da Mega Fort (empresa atacadista) perto do Ceasa'". "Tem gente que não acredita. Em seis meses ele conseguiu destruir um caminhão todo", disse.
França contou que o ex-funcionário deixou Belo Horizonte com destino a Salvador, em fevereiro deste ano, para fazer uma entrega. "Ele chegou ao destino certo, só que ele se apoderou da carreta. Ainda conversei com ele umas duas vezes, só que ele não falava onde estava. Ele dizia apenas que estava arrumando carga para trazer para Belo Horizonte. Nisso passaram seis meses", afirmou.
A polícia foi procurada um mês após o início da viagem e um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Furtos e Roubos de Belo Horizonte. "Além da polícia procuramos um advogado que está dando andamento na papelada."
Como ficou sem a carreta durante a metade do ano, França disse que teve um prejuízo de cerca de R$ 300 mil já que deixou de fechar contratos de entregas no período. Além disso, ele terá que arcar com os custos da reforma da carreta. "Não tenho dinheiro para consertar o caminhão, tenho que pagar minhas dívidas. Eu dependia do caminhão para trabalhar. Ele me deixava com saldo na conta. Agora não posso comprar nada com nome no SPC, está tudo mais difícil", disse. "Não sinto raiva. Ele se aproveitou da minha inocência. Depende das autoridades decidirem o que fazer. Eu quero que ele pague, mas que seja na cadeia, o lugar dele é lá", afirmou.
"Ele me enviou a mensagem no dia 21 de agosto. A carreta foi abandonada sem pneu, sem roda, toda destruída. A mensagem dizia 'posto na BR-040 em frente a Hilda Furacão (boate) e a carreta em um estacionamento ao lado da Mega Fort (empresa atacadista) perto do Ceasa'". "Tem gente que não acredita. Em seis meses ele conseguiu destruir um caminhão todo", disse.
França contou que o ex-funcionário deixou Belo Horizonte com destino a Salvador, em fevereiro deste ano, para fazer uma entrega. "Ele chegou ao destino certo, só que ele se apoderou da carreta. Ainda conversei com ele umas duas vezes, só que ele não falava onde estava. Ele dizia apenas que estava arrumando carga para trazer para Belo Horizonte. Nisso passaram seis meses", afirmou.
A polícia foi procurada um mês após o início da viagem e um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Furtos e Roubos de Belo Horizonte. "Além da polícia procuramos um advogado que está dando andamento na papelada."
Como ficou sem a carreta durante a metade do ano, França disse que teve um prejuízo de cerca de R$ 300 mil já que deixou de fechar contratos de entregas no período. Além disso, ele terá que arcar com os custos da reforma da carreta. "Não tenho dinheiro para consertar o caminhão, tenho que pagar minhas dívidas. Eu dependia do caminhão para trabalhar. Ele me deixava com saldo na conta. Agora não posso comprar nada com nome no SPC, está tudo mais difícil", disse. "Não sinto raiva. Ele se aproveitou da minha inocência. Depende das autoridades decidirem o que fazer. Eu quero que ele pague, mas que seja na cadeia, o lugar dele é lá", afirmou.