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Conselho da Polícia Militar decidirá se expulsa oficiais suspeitos de participar de quadrilha no Rio

R7

A Polícia Militar implantou um conselho de justificação para decidir se expulsa os oficiais suspeitos de participar de uma quadrilha de roubo de cabos de fibra ótica no Rio de Janeiro.

A partir desta segunda-feira (30), o conselho tem 30 dias - prorrogáveis por mais 20 - para chegar a uma decisão. A comissão é formada pelo tenente-coronel César Teixeira e pelos majores Carlos Magno Azevedo e Leandro Augusto Rastero.

O resultado será submetido ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que tem a missão de aprovar os trabalhos e encaminhá-los ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Mário Sérgio de Duarte, já havia determinado, de acordo com nota da corporação na última sexta-feira (27), para se iniciar imediatamente um processo disciplinar com vistas à demissão dos policiais.
Segundo ainda o comunicado, o coronel diz que as evidências em relação à má conduta dos dois capitães da PM indicam a relação deles com o crime.

Um dos policiais presos furtando cabos de telefonia na zona sul do Rio é o juiz militar e capitão Lauro Moura Catarino, de 33 anos. Ele é um dos responsáveis por interrogar os policiais denunciados por receber proprina para liberar o carro que atropelou e matou o músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, no mês passado.
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