A Federação Internacional de Basquete (Fiba) anunciou nesta segunda-feira o maior programa antidoping de sua história com o objetivo de erradicar esta prática neste esporte, começando com um plano de ação recorde colocado em prática no Mundial da Turquia (28 agosto-12 setembro).

Os organizadores já tiraram 48 amostras nos dois primeiros dias de competição, de dois jogadores de cada equipe, e deverão tirar outras 60, o que elevaria o número de testes para mais de 100.

"É um recorde na história da Fiba e isto mostra nosso compromisso na luta contra o doping e para manter este esporte limpo, como sempre foi e esperamos que continue sendo no futuro", explicou o secretário-geral da Fiba, Patrick Baumman, citado em um comunicado.

A Federação Internacional está disposta a "erradicar o mito de que algumas equipes não são analisadas", já que "todas são tratados exatamente da mesma forma e sem exceções".

Em relação aos jogos, Baumann ressaltou o nível "muito competitivo" das primeiras partidas do torneio.

"Os primeiros dois dias mostram que será um Mundial muito competitivo, realmente mais do que os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Isso é uma grande notícia", considerou o secretário-geral da federação.

Sobre a organização do evento, Baummman agradeceu publicamente às autoridades turcas por seu esforço, assim como aos trabalhadores e voluntários pelo trabalho que estão realizando.

A Fiba celebrou também a boa atuação da Tunísia contra o Brasil, após a derrota dos tunisianos por quinze pontos (80-65) para uma equipe que promete ser uma das sensações da competição.

"Mostra a melhoria do basquete africano. O que a Tunísia fez foi fantástico. Acho que as três equipes africanas são competitivas e podem derrotar outras no torneio", disse Baumann.

Entre os planos da federação está a ampliação do número de participantes do Mundial de 24 para 32, e do torneio olímpico de 12 para 16, abrindo espaço para mais equipes africanas