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SP: umidade em agosto foi a mais baixa em quase 50 anos

Terra

São Paulo teve o mês de agosto mais seco das últimas cinco décadas, informou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A instituição começou a fazer medições em 1961 e nunca havia anotado uma sequência tão extensa com a umidade relativa abaixo dos 30%.

No total, foram 11 dias em estado de alerta para a saúde respiratória, conforme os registros manuais do Inmet. No dia 27, a capital apresentou a umidade mais baixa do mês, com 12%, limite do estado de emergência e prejudicial à saúde respiratória. Às 12h desta quarta, a Defesa Civil já alertava para o índice de 29%, dando início ao estado de alerta em setembro.

Chuvas foram apenas 1% do esperado
A cidade de São Paulo fechou o mês de agosto de 2010 com apenas 0,4 mm de precipitação acumulada na estação meteorológica do Mirante de Santana, pertencente ao Inmet. Segundo a agência meteorológica Climatempo, o valor é muito abaixo da média histórica, de 39,1 mm.

Para a Climatempo, a chuva corresponde a apenas 1% do valor normal. A última vez que a capital teve um mês tão seco foi no ano de 2007, quando não houve registro de precipitação na estação do Inmet. No ano passado o total de chuva acumulada chegou a 110 mm.

Segundo a Defesa Civil, é comum que a umidade do ar fique reduzida nos meses em que ocorrem poucas chuvas, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.

Sem medidas preventivas, podem ocorrer os seguintes sintomas:
1.Dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele;
2.Aumentam os riscos de transmissão de doenças respiratórias;
3.Aumenta o risco de desidratação;
4.Garganta seca, voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação da faringe;
5.Rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento;
6.Maior facilidade de se contrair conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco;
7.O aumento de poluentes causa aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, por isso, infartos são mais suscetíveis, principalmente em quem já tem problemas cardiovasculares.
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