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Acusados de roubo de Enem queriam provar que segurança era frágil, diz defesa

R7

Mais cinco testemunhas, todas jornalistas, estão sendo ouvidas nesta quinta feira (2), pela justiça federal devido ao processo contra os acusados de roubar a prova do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) 2009. Estiveram presentes tanto testemunhas de acusação quanto de defesa, além do advogado da Consultec, principal empresa do consórcio que deveria cuidar da prova no ano passado, o Connasel.

Os acusados Felipe Pradella, Gregory Camilo, Marcelo Sena, Felipe Ribeiro e Luciano Rodrigues participaram da audiência , que começou as 14h. Os advogados de defesa insistiram na tese de que a prova foi roubada para mostrar que a segurança do Enem era frágil. Uma das estratégias é dividir a responsabilidade do crime com o consórcio Connasel, que havia contratado os funcionários terceirizados que roubaram a prova (Felipe Pradella , Marcelo Sena e Felipe Ribeiro), e com a Gráfica Plural, onde o exame estava sendo impresso.

Algumas testemunhas tiveram que identificar os principais envolvidos no roubo – Gregory Camilo e Felipe Pradella. O juiz ainda não ouviu o depoimento dos réus no caso, e todos ficaram calados durante a audiência com expressão de assustados.

A procuradora do ministério público federal que acompanha o caso perguntou várias vezes as testemunhas qual o valor cobrado pela quadrilha para tentar vender a prova- na época eles queriam R$ 500 mil. O vazamento do Enem , no ano passado, acabou fazendo com que o MEC adiasse a prova por dois meses. Vários órgãos de impressa foram procurados pelos suspeitos , na época. O caso corre em segredo de justiça.

As próximas audiências serão nos dias 22 e 23 de setembro. Mais duas testemunhas serão ouvidas e por último os réus
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