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Notícias / Educação

Marina defende cooperação entre Brasil e Colômbia na área de biodiversisade

ABr

A candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva, defendeu hoje (2) a cooperação entre o Brasil e a Colômbia para pesquisas que permitam o uso econômico comum da biodiversidade dos dois países. “Uma das formas de combatermos todas as formas de violência, de desrespeito ao estado democrático de direito é por meio da criação de novas alternativas com investimentos sério em uso sustentável da biodiversidade, para que isso possa se constituir na geração de novas oportunidades e novos ativos para os nossos países”, disse ela, após se reunir por cerca de uma hora com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Marina classificou como “estratégica” a parceria entre instituições brasileiras e colombianas que fazem pesquisas na Amazônia. “Instituições como Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], Instituto de Pesquisas da Amazônia [Inpa] e Museu Goeldi podem ter uma importância estratégica nessa agenda entre os nossos países.
Marina também falou sobre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), guerrilha que atua no país vizinho. Ela disse que, em um eventual governo seu, estaria disposta a ajudar na resolução do problema, caso isso fosse pedido pelo governo colombiano. “Temos uma atitude de solidariedade no caso de o Brasil ser pautado na busca dessa solidariedade”. No entanto, acrescentou que repudia a violência e o financiamento com a venda de drogas, práticas usadas pela guerrilha. “Não temos tolerância com o tráfico e a violência”.

A candidata também comentou o vazamento dos dados fiscais da filha do candidato do PSDB, José Serra, e de integrantes do partido. Segundo ela, há uma situação de “descontrole” que deixa a população vulnerável a quebras de sigilo fiscal. “Há uma sociedade que está vulnerável e que merece explicações do Ministério da Fazenda e do ministro e a punição enérgica em relação a esse caso”.

A politização do assunto foi, no entanto, criticada por Marina. “Essa política de conveniência faz com que as pessoas se sintam vulneráveis, não sabendo se há uma situação de descontrole ou uma manobra eleitoral.”
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