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Rádio: programa de Alckmin lembra quebra de sigilo de Verônica

Terra

O programa do candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, veiculado durante o horário eleitoral gratuito no rádio na manhã desta sexta-feira (3), lembrou a quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra.

"Violaram o imposto de renda da filha de José Serra. Isso é crime. Não é a primeira vez que pessoas próximas a José Serra têm sua privacidade devassada. Não é a primeira vez que adversários de Serra tentam prejudicá-lo. A quem interessa mais essa armação contra Serra?", questionou o locutor.

A propaganda foi iniciada com críticas ao candidato Aloizio Mercadante (PT) que, como senador, teria faltado na votação de empréstimos e verbas para ajudar São Paulo. "Mercadante foi reclamar na Justiça, dizendo que não era verdade, que não tinha faltado. Sabe qual foi a resposta da Justiça?", perguntou o locutor. Um trecho da sentença foi lido. "O que surge cristalino, como bem pontuado pela Procuradoria Regional Eleitoral, é que o candidato representante não se fez presente em um momento crucial", dizia o texto.

Entre suas propostas, Alckmin falou sobre o combate à criminalidade e prometeu mais polícia na rua, mais investigação e o avanço da tecnologia para melhorar a segurança. O candidato defendeu ainda a escola em tempo integral. "As crianças ficam longe das ruas, (as escolas) garantem um futuro mais promissor", disse Geraldo.

A inserção de Aloizio Mercadante focou as propostas do candidato para o combate ao crack. "Não é hora de culpar ninguém, mas essas famílias não tem como superar esse grave problema sozinho. (...) O crack deve ser tratado como inimigo público número um do nosso Estado", afirmou o petista. Mercadante propôs a prevenção ainda nas escolas, "para que elas ensinem de verdade, sem aprovação automática", e a criação de clínicas de tratamento para dependentes químicos em municípios com mais de 50 mil habitantes.

O programa ainda contou com mensagens de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata à presidência Dilma Rousseff.

O empresário Paulo Skaf (PSB) afirmou que dará continuidade a bons projetos de antecessores, como o Leve Leite de Paulo Maluf, o Bilhete Único de Marta Suplicy e a expansão do metrô iniciada por José Serra. "O que é bom, tem que continuar. Continuando o que está dando certo, fica mais fácil cuidar de outras prioridades", afirmou.

O candidato do Partido Verde, Fabio Feldmann, falou sobre novas formas de gerar emprego e renda, investindo em atividades como tecnologia da informação, design, moda e turismo de negócios. Feldmann defendeu ainda a economia de baixo carbono. "É o caminho para colocar São Paulo no século 21, com atividades e serviços eficientes, baratos e não poluidores", explicou.

O jornalista Celso Russomanno (PP) falou sobre a educação, com foco no sistema de progressão continuada. "Se fosse bom as escolas particulares teriam adotado, as escolas públicas de outros Estados teriam adotado também", disse. "Eu quero que o aluno aprenda. (...) Precisa sair da escola sabendo
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