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Na política, Romário promete ajudar para retribuir "papai do céu"

Terra

Com a camisa 11 da seleção brasileira e de vários clubes pelo mundo, Romário marcou mais de mil gols na carreira. O "Baixinho" promete agora, se eleito deputado federal (PSB-RJ), dedicar-se às crianças carentes e especiais para retribuir "tudo aquilo que papai do céu me deu".

O ex-menino pobre da favela do Jacarezinho que se tornou um dos principais jogadores do futebol mundial busca o apoio dos moradores de comunidades carentes do Rio de Janeiro para eleger-se deputado nas eleições de outubro.

Suas propostas são criar centros esportivos para crianças e jovens nas favelas do Estado e prestar assistência às famílias de crianças portadoras de necessidades especiais. A filha mais nova do jogador tem síndrome de Down.

"Na política eu vou ter menos dificuldades do que tive até hoje para poder fazer alguma coisa para as crianças e jovens de comunidade e também para as crianças portadoras de necessidades especiais", disse Romário, de 44 anos, à Reuters TV após passar três horas fazendo campanha na favela Cidade de Deus, no domingo.

"As pessoas, principalmente das comunidades, me respeitam e vêem em mim uma pessoa que saiu de onde elas estão e podem chegar onde eu cheguei. Sempre fui um exemplo pra elas nesse nível e, agora que eu posso, tenho que retribuir tudo aquilo que Papai do Céu me deu, e acredito que a política vai me propiciar isso."

O ex-atacante de Flamengo, Vasco, Fluminense, Barcelona, Valencia e outros, que encerrou a carreira aos 41 anos após ter marcado mais de mil gols, segundo suas próprias contas, promete no programa eleitoral da TV "fazer mais um gol pelo Brasil".

"No esporte, sempre prometi e cumpri. Na política, não vai ser diferente... conto com seu voto para fazer mais um gol pelo Brasil", diz Romário, que tem uma campanha forte também na Internet, com mais de 112 mil seguidores no Twitter.

Se for eleito deputado federal, o que significa que teria o compromisso de estar em Brasília durante a semana, Romário promete que continuará como dirigente do América-RJ, clube do qual é torcedor.

"Eu não jogo mais há três anos, o que faço no futebol é ajudar o América, e isso não vou deixar de fazer. Mas vou me envolver completamente com a política", prometeu.
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