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Wagner diz que não "venderá ilusões" a um mês das eleições

Terra

O governador Jaques Wagner, candidato petista à reeleição, disse nesta segunda-feira (06) que não venderá ilusões a 28 dias do pleito de outubro. A afirmação foi feita em entrevista de mais de uma hora concedida nesta manhã à Rede Baiana de Rádio, enquanto o governador respondia sobre a construção de um aeroporto na cidade de Feira de Santana, no interior do Estado.

Wagner salientou aos entrevistadores que não prometeria um aeroporto de passageiros para a cidade, mas um destinado a cargas. Ele disse, nas condições atuais, o aeroporto de Salvador continuará sendo o destinado ao transporte de passageiros, por ter a maior demanda. "As principais linhas não farão escala num aeroporto que fica a pouco mais de 100 quilômetros do de Salvador", explicou.

Quando questionado sobre o crescimento dos índices de violência, Wagner citou números recentes divulgados pelo IBGE que mostram que a violência no estado tem linha de crescimento entre os anos de 2003 e 2007, perído em que apenas o último ano foi governador por ele, que foi precedido pelo democrata Paulo Souto, que tenta retornar ao Palácio de Ondina.

Ele ainda repetiu que para a questão da violência e outros assuntos polêmicos "não tem varinha de condão ou coelho na cartola para, nas vésperas das eleições, dizer que tem solução para tudo". O petista ainda ressaltou que "se as pessoas forem tementes só à polícia, não forem a Deus, como eu, ou a seus valores, estaremos numa Sodoma", salientou o governador.

Oposição
O governador voltou a fazer "pouco caso" das críticas dos principais candidatos da oposição, notadamente Paulo Souto, que é o segundo colocado nas principais pesquisas. Ele disse que os candidatos cumprem seu papel, uma vez que "eu sou governo e eles são de oposição". O petista ainda fez comparações quanto à geração de empregos. "Não vou citar nomes, mas em 12 anos de governo geraram 242 mil empregos. Em três anos e sete meses, geramos 241 mil empregos. É só isso que eles têm que explicar na televisão", desafiou o governador, que se referia aos dois governos de Paulo Souto (1995-1998 e 2003-2007) e César Borges, hoje no PR, que governou o estado entre 1999 e 2002.
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