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Feirantes reivindicam e recebem apoio de Malheiros

Da Assessoria

Com vários problemas estruturais, águas escorrendo nos corredores onde passa clientes e muita poeira ao redor, a Feira Comunitária da cidade de Nova Olímpia (207 quilômetros de Cuiabá) vem padecendo por falta de cuidados e reparos. A maior parte da reclamação é direcionada para o executivo municipal. “Ninguém olha pra gente. Muitas famílias daqui se sustentam com o pouco que ganham. Dependemos dessa feirinha e estamos esquecidos,” disse em tom de descontentamento Francisco Joaquim Santana de 56 anos, um dos comerciantes da pequena Feira.

Com uma barraquinha de hortaliça, Francisco batalha por melhorias na feira há mais de 15 anos. Acorda todos os dias 4 horas da madrugada para montar sua barraca. “Eu tenho essa barraquinha há 15 anos e ninguém nunca olhou para nós. Queremos a solução de nossos problemas e, pelo menos, ter condições de realizarmos nosso pequeno comércio.” Ao redor da feira, há muita terra o que provoca poeira, levando os comerciantes a manter o lugar sempre umedecido.

Tais reivindicações foram apontadas pelo presidente da feira municipal, Divino Silvestre da Silva. “Tem que acrescentar aqui mais barracões e, principalmente cercar a nossa feira. Muitas pessoas vêm pra cá pela madrugada e se submetem aos perigos noturnos e ficam a mercê de assaltos e outras coisas de ruim que possa acontecer,” disse.

Malheiros apoiou os feirantes e disse que tem projetos voltados para a área social. “É claro o que esses feirantes estão passando, são pequenas necessidades que o poder público já deveria ter revisto para, ao menos, alçar uma ajuda. É assim que vamos agir. Não podemos deixá-los a mercê da violência e também tapar os olhos por problemas estruturais,” apontou Malheiros. Em toda a feira há aproximadamente 50 barraquinhas instaladas e, seguindo o número de barracas, pode-se considerar que, pelo menos, 50 famílias passam por esta necessidade.
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