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Quatro meses depois de incêndio, camelôs invadem calçadas da Central

G1

Quatro meses depois do incêndio que destruiu o camelódromo do Terminal Américo Fontenelle, atrás da Central do Brasil, no Centro do Rio, quem passa por lá encontra desordem e barracas invadindo as calçadas.

Para facilitar a demolição das antigas barracas e evitar uma invasão no terreno, o camelódromo foi isolado por tapumes. Mas os vendedores acabaram voltando e ocupando o pouco espaço que restava.

"Não tem espaço pra andar. E a calçada é toda desnivelada, às vezes você tropeça, tem pessoas de idade. Aí com o camelô tem gente que para no meio do caminho. É difícil", reclamou uma pedestre.

“O ideal seria a reconstrução do camelódromo no terreno onde a Prefeitura prometeu e construir o mais rápido possível pra gente se assentar melhor e que o pessoal possa circular melhor também aqui na rua”, disse Fábio Gonçalves, que trabalhava há 5 anos no camelódromo antigo. Segundo ele, os vendedores passaram por um recadastramento da Prefeitura.

Os motoristas que passam pelo local também têm que ter atenção redobrada, já que, por falta de espaço nas calçadas, muitos pedestres acabam andando no meio da rua.

De acordo com a Secretaria de Ordem Pública (Seop), equipes já estiveram no local para tomar as medidas cabíveis e liberar o acesso. Até o fim do mês a prefeitura pretende colocar barracas padronizadas no mesmo local onde ocorreu o incêndio
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