Imprimir

Notícias / Ciência & Saúde

Fundação Fio Cruz testa em Rondonópolis kit para exame de leishmaniose .

Da Assessoria

Buscar formas inovadoras para promover a saúde entre a população animal é um dos trabalhos desenvolvidos pela Fundação FioCruz. Neste sentido, técnicos da Bio-Manguinhos Fiocruz, responsável pela produção de vacinas, biofarmacos e reagentes para diagnósticos, visitaram a equipe do Centro de Controle de Zoonozes – CCZ de Rondonópolis para iniciar o teste do material que detecta a leishmaniose. Os testes já acontecem em outros municípios desde 2008.

O encontro aconteceu em novembro de 2009 e teve como objetivo apresentar aos biólogos o novo tipo de teste pioneiro em todo o mundo e que pretende determinar na hora se o animal está ou não com a doença.

Esse kit que é capaz de detectar em até 20 minutos o diagnóstico da leishmaniose em breve pode se tornar uma realidade para auxiliar no controle da doença em todo o País. “Com o kit em mãos, vamos poder fazer o teste na frente do dono do animal. Isso vai passar mais credibilidade e dar mais segurança à pessoa, pois sabemos que não é fácil receber a notícia de que seu animal de estimação está com a doença”, ressalta o coordenador do CCZ, Edgar da Silva Prates.Atualmente, o exame para detectar a leishmaniose (método Elisa e Rifi) leva cerca de cinco dias úteis para ficar pronto. O gerente de projetos de teste rápido da Fiocruz, Pedro Paulo Ribeiro ressalta que atualmente a cidade de Campo Grande é a capital brasileira que menos tempo leva para realizar o exame e apresentar o resultado.

“Campo Grande sai na frente de outras capitais, que levam mais tempo para apresentar o resultado do teste, desde a coleta do sangue, até o procedimento em laboratório. Inclusive, escolhemos o CCZ daqui para validar os testes do kit rápido pela excelência do trabalho realizado pela unidade”, afirma Ribeiro.“Esperamos que a equipe da Fiocruz também traga para Rondonópolis esse kit. Assim vamos podem combater a doença de forma mais rápida e dar um tratamento eficaz”, coclui Edgar Prates.

COMO FUNCIONA
 
O kit rápido para diagnóstico da leishmaniose funciona da seguinte maneira: colhe-se uma gota de sangue do animal e o material é colocado em um pequeno kit (com cerca de 10 cm x 10 cm). Um reagente é colocado em um recipiente do mesmo kit e, em cinco minutos, a reação química aponta se o animal está ou não infectado.Os técnicos da Bio-Manguinhos Fiocruz aguardam apenas o registro do Ministério da Agricultura, para que o Ministério da Saúde decida qual a melhor maneira de introduzir o novo produto para auxiliar no trabalho de controle de leishmaniose em todo o País.
Imprimir