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Comerciantes fecham as portas devido à falta de luz no Centro de SP

G1

Na principal rua comercial de São Paulo, a 25 de Março, muitos lojas fecharam as portas na manhã desta terça-feira (14) por conta do “apagão” que atingiu o Centro da capital paulista. De acordo com a Eletropaulo, devido a uma falha no sistema subterrâneo, parte da região central de São Paulo teve o fornecimento de energia elétrica interrompido por volta das 10h30. Por volta das 14h, a energia voltou em parte da Rua 25 de Março. Funcionários da Eletropaulo disseram ao G1, porém, que não havia previsão do restabelecimento da luz no restante da via.

Os comerciantes reclamavam no começo desta tarde, principalmente porque não conseguiam utilizar as máquinas de cartões de débito e crédito e pela falta de sistema. Gerente de uma loja de bijuterias na 25 de Março, Wagner Dantas disse que fechou a loja por motivo de segurança. “Estamos sem luz, está um pouco escuro, então, é difícil de controlar. Está atrapalhando muito porque terça-feira é dia de excursão, vem gente de todo o país e isso representa prejuízo para quem vende e para quem compra”, declarou.

Uma comerciante do Rio Grande do Sul, que veio para São Paulo em ônibus de excursão, reclamou. “Estou me sentindo muito mal. Estou há três horas esperando, mas não dá para comprar. Eles não passam cartão”, disse.


Além da 25 de Março, as ruas Paula Souza, Do Carmo, Mauá, Senador Queiroz, Rangel Pestana, Quinze de Novembro e General Carneiro também estão com o fornecimento de energia prejudicado. A Ladeira Porto Geral também foi afetada.

A vendora Cleide Dias Zati de uma loja de roupas na rua Quinze de Novembro afirmou que foi “uma manhã perdida”. “Está totalmente sem movimento e não temos previsão para voltar. É uma manhã perdida”, afirmou.

O comerciante Adolfino Xavier, gerente de uma loja de bolsas, também observou uma queda nas vendas. “A maioria das vendas é com cartão, assim fica ruim”, declarou.

“A falta de luz atrapalha. (...) Uma hora o sol baixou e ficou muito escuro aqui. Se continuar vou fechar”, disse Luiz Farah, que é dono de uma papelaria.

Na região da Rua Quinze de Novembro, os funcionários dos prédios comerciais estavam na rua por conta da falta de luz. “Por um lado é bom, porque a gente descansa, por outro não porque o trabalho acumula”, disse o advogado Luiz Fernando de Paulo, de 25 anos.

Não houve interferência no Metrô, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa
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