Imprimir

Notícias

Marina: se fosse presidente, caso Erenice teria apuração melhor

Terra

A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (14) que, se fosse a chefe do Executivo no País, o caso envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, teria uma apuração mais rigorosa do que a atual investigação da Comissão de Ética Pública e da Polícia Federal.

"Se fosse no meu governo o caso seria Investigado com maior rigor. É isso que eu sempre fiz e é isso que eu sempre digo", disse a presidenciável ao participar de sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília. Erenice Guerra teve o nome envolvido em acusações de favorecimento de empresas aéreas privadas junto a órgãos do governo. Reportagem da revista Veja aponta que o filho da ministra, Israel Guerra, teria recebido R$ 5 milhões da MTA Linhas Aéreas como "taxa de sucesso" na intermediação de uma transação.

"É preciso Investigação, apuração para que se faça um processo com agilidade e para dar uma resposta e uma satisfação à sociedade. As apurações é que levarão a um veredicto. Uma denúncia grave que aconteceu precisa ser adequadamente investigada e se tiver culpados de tráfico de influência devem ser punidos. Pela gravidade da denúncia que a investigação seja urgente e que se tenha a transparência. Não vou fazer julgamento a priori de ninguém", completou.

A candidata verde condenou ainda os ataques entre seus adversários políticos por conta das recentes denúncias tanto do caso Erenice quanto das quebras de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e disse que tem feito um esforço para não fazer parte de um "vale-tudo eleitoral".

"Tenho feito um esforço muito grande para não ir para o vale-tudo eleitoral e graças a Deus tenho conseguido. Lamentavelmente as pessoas estavam se preparando para o plebiscito com um embate. Me preparei para quebrar o plebiscito e fazer o debate da saúde, da educação e da segurança pública. Sinto que os brasileiros estão se mobilizando para que tenhamos um segundo turno para que as coisas possam ser melhor esclarecidas, investigadas, apuradas e que se possa pensar duas vezes antes de entregar o futuro do nosso País para os próximos quatro anos nas mãos de um dirigente que será escolhido", disse.
Imprimir