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Notícias / Ciência & Saúde

Chefe do Fundo Mundial contra a Aids faz apelo a países emergentes

France Presse

O diretor do Fundo Mundial contra a Aids, a Tuberculose e a Malária pediu nesta quinta-feira aos países emergentes que contribuam mais com os 17 bilhões de dólares de fundos necessários para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMD) relativos a estas enfermidades.

"Num momento que, em termos de governança mundial, passamos do G8 ao G20, não deveriam participar também os países emergentes na solidariedade mundial?", perguntou o francês Michel Kazatchkine, durante uma entrevista coletiva.

Ele reconheceu que "China, Brasil e Índia devem continuar sendo beneficiários do Fundo", mas destacou que, ao mesmo tempo, estes três países deveriam ser contribuintes mais importantes.

Por essa razão, Kazatchkine se reuniu com representantes desses países, explicou, para pedir que aumentem sua participação no Fundo.

Afirmou que faltarão 17 bilhões de dólares (12,9 bilhões de euros) antes de três años para que o mundo cumpra total, ou quase totalmente, os objetivos fixados para a Aids, a tuberculose e a malária.

A Cúpula do Milênio em Nova York (20-22 setembro) permitirá avaliar os progressos conseguidos nos OMD e traçar o caminho a seguir.
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