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PSDB relembra caso Erenice e "mensalão" em programa de TV

Terra

Na tarde desta quinta-feira (16), o programa eleitoral do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, voltou a criticar sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). O tucano ressaltou denúncias envolvendo a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, apresentada como "braço direito" de Dilma. "Nos últimos anos, a Casa Civil da presidência da República foi palco de escândalos e mais escândalos. É importante você entender para votar certo", disse um ator, antes de fazer as acusações.

"Zé Dirceu era o chefe na Casa Civil, saiu de lá por causa do "mensalão" (...). Passou o cargo para Dilma. Dilma assumiu e trouxe Erenice. As duas estão juntas desde 2003. Erenice era braço direito da Dilma. Uma mandava, a outra obedecia. Agora mais um caso abala a casa civil. O tráfico de influência, contrato sem licitação, sócios laranjas e até um pagamento feito em dezembro quando Dilma ainda era ministra", afirma e ainda questiona: "Zé Dirceu, Dilma e Ercenice. É isso o que você quer para o Brasil?".

Em seu programa, Serra exaltou mais uma vez sua experiência política e suas realizações e projetos como prefeito, governador e ministro da saúde.

Durante o horário eleitoral, o PSDB ainda teve direito de resposta no tempo reservado ao Partido da Causa Operária. Após acusações do PCO envolvendo os tucanos e a Petrobras, o TRE atendeu o pedido da a coligação "O Brasil Pode Mais", de José Serra, e concedeu direito de resposta por entender que as denúncias eram "inverídicas".

No programa veiculado, o PCO afirmou que em 1997, o PSDB transformou a Petrobras em sociedade anônima e que mais de 260 mil trabalhadores foram terceirizados e trabalham em regime de escravidão.

Em resposta, o PSDB declarou que "não é com acusações falsas e mentiras que se faz uma propaganda eleitoral". Em defesa, anunciou que "todo mundo sabe que a Petrobras foi fundada em 1953 e já na sua constituição, há 57 anos, era uma empresa por ações e sociedade anônima", além de dizer que "é mentira e calunia que a afirmação de que a Petrobras usa trabalho escravo"
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