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Não adianta ser bom de palanque se não cumprir, diz Rodrigo

Da Redação - Jardel Arruda

A percepção do povo perante a política mudou, segundo avalia o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo (PP). Para ele, a população está mais madura e preparada para o processo eleitoral, portanto as eleições tornaram-se desfavoráveis a candidatos bons de discurso, mas com poucas ações.

“Não adianta ser bom de papo e de palanque se você tem promessas não cumpridas”, ponderou Rodrigo, em entrevista ao Olhar Direto. De acordo com ele, promessas impossíveis de se realizar e discursos inflamados se tornaram ‘armas’ obsoletas em uma campanha eleitoral. “Antes tinha candidatos que vendia até fotografia no céu. O povo não aceita mais isso. A política mudou”, completou.

Segundo Rodrigo, o quadro eleitoral em Mato Grosso é um reflexo dos avanços do governo durante a gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Para ele, após o desenvolvimento conseguido durante os últimos sete anos, o eleitor passou a analisar a política através de conceitos de gestão e implantação de programas.

“A população quer a política do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família, do Luz Para Todos”, disse o secretário-executivo do Ministério das Cidades. Segundo ele, a população está “feliz” com o desenvolvimento “pujante” do Estado e prefere manter o governo ao invés de arriscar uma mudança. “O povo não quer mudanças”, ressaltou.

Entretanto, Rodrigo Figueiredo, que em momento algum citou nomes dos candidatos ao governo, salientou o fato das eleições estarem agora no momento mais importante e sem vitória garantida. “A eleição não está ganha. Agora, os últimos 15 dias é o período decisivo, de consolidação do candidato vencedor”.
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