A permanência do técnico Dorival Júnior no Santos segue incerta. Certo mesmo é que houve uma reunião entre integrantes da diretoria do clube e o treinador, que pediu o afastamento do atacante Neymar, por 15 dias. A medida seria uma forma de punir o jogador pelas ofensas com palavrões no final do jogo em que os santistas bateram o Atlético-GO, na última quarta, na Vila Belmiro.

Caso não seja atendido, Dorival ameaçou pedir demissão. O vice-presidente alvinegro, Odílio Rodrigues, confirmou a reunião e disse que as conversas continuam para tentar desfazer a decisão do técnico e apaziguar sua situação com o jogador.

"Estamos procurando resolver esse assunto da melhor maneira possível. A nossa diretoria puniu o atleta da forma como acho que deveria fazer (multa salarial). Porém, esse assunto (permanência do comandante) está sendo conversado e estamos tentando um acerto para que tudo se resolva satisfatoriamente. Queremos que o Dorival Júnior continue conosco", contou Rodrigues.

De fato, o vice-presidente não participou do encontro, que teve as presenças do consultor de futebol, Fernando Silva; do gerente de futebol, Paulo Jamelli; e do diretor de futebol do clube, Pedro Luiz Nunes Conceição. Além deles, o próprio Dorival e, rapidamente, Neymar também estiveram na reunião, que se iniciou antes do treino da tarde desta sexta (marcado para às 15h30) e foi terminar por volta das 20 horas.

Uma nova reunião pode acontecer antes do treino da manhã deste sábado, no CT Rei Pelé. A assessoria de imprensa do Santos confirmou que o técnico irá conceder entrevista coletiva neste sábado, após o encerramento do treino marcado para às 10 horas, na Sala de Imprensa do CT. Até lá, a expectativa é que o problema seja resolvido com o afastamento ou não do atacante e a decisão sobre o futuro de Dorival Júnior, que já teria, inclusive, despertado o interesse do São Paulo.