Celso Roth ainda tentava fazer seu trabalho engrenar no Vasco quando foi surpreendido com um convite do Inter. Entre tocar o barco cruzmaltino no Campeonato Brasileiro e poder comandar o Colorado na reta final da Libertadores, o treinador ficou com a segunda opção. Ao deixar o clube carioca, o técnico gerou decepções. Mas ele não vê razão para ressentimento em função de sua saída precoce de São Januário.

- Quando o treinador é demitido, ninguém fica surpreso. O contrato é uma via de duas mãos. É uma situação normal para jogador e treinador. O que me parece é que é muito bonito esse negócio de liberdade de escolhas, mas, em algumas funções, como é bom opinar... É um direito que um profissional tem em qualquer função. Minha relação com o Vasco foi boa e é boa, como costuma acontecer nos clubes onde trabalho – disse Celso Roth.

O reencontro acontece neste domingo. Às 16h, o Inter recebe o Vasco no Beira-Rio. O treinador não acredita que leve alguma vantagem por ter trabalhado no clube carioca no primeiro semestre.

- Conheço o Vasco. Tive a felicidade de trabalhar lá em 2007 e agora. Mas isso não significa que eu possa tirar vantagem disso. Se eu conheço o Vasco, os jogadores também me conhecem. Por mais que eu conheça particularidades do Vasco, é o jogador, dentro de campo, quem comanda – afirmou o treinador.

Roth mostra respeito pelo ex-clube. Ele não acredita que o Vasco vá ficar escondido na defesa.

- O Vasco vai nos respeitar, mas não vai deixar de nos atacar. É uma equipe de ponta, uma equipe grande.