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Dilma rebate acusações e diz que não irá depor no Senado

G1

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a rebater neste domingo (19) denúncia trazida pela revista "Veja" sobre tráfico de influências dentro da Casa Civil na época em que era ministra-chefe. Dilma participou de carreata na cidade-satélite de Ceilândia, a 30 km do centro de Brasília.

Segundo a revista, funcionários da Casa Civil teriam recebido no ano passado propina pelo contrato emergencial de compra do medicamento Tamiflu, usado para combater a gripe H1N1, entre eles, Vinicius de Oliveira Castro, compadre e apontado como sócio do filho da ex-ministra Erenice Guerra.

Dilma declarou que o Tamiflu é fornecido por um laboratório internacional e a negociação é feita pelo Ministério da Saúde. A Casa Civil não tem atuação nessas negociações, afirmou a candidata. "Não entendo esta reportagem. Se ela for esclarecida, será muito bom para a população."

A carreata foi organizada pelo candidato ao governo do DF Agnelo Queiroz, do PT, e os candidatos ao Senado pela sua coligação Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).

Dilma também comentou a proposta do senador Alvaro Dias (PSDB) de encaminhar na próxima segunda (20) requerimento do partido à Comissão de Constituição e Justiça da Casa para que a ex-ministra-chefe seja convidada para esclarecer as denúncias de tráfico de influência.

"Isso é uma tentativa do senador Alvaro Dias de criar um factoide." Dilma afirmou que o parlamentar tucano tenta sistematicamente "tumultuar" as eleições. "Eu já foi acusada de quase tudo. Convite do senador Alvaro Dias não aceito nem para cafezinho", diss
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