Imprimir

Notícias / Política BR

Denúncia envolvendo ex-diretor dos Correios será investigada, diz Padilha

G1

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (20), após reunião de coordenação política, que as denúncias que levaram à demissão do diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Arthur Rodrigues da Silva, serão investigadas com “agilidade”. Segundo ele, todos os órgãos do governo acusados de cometer tráfico de influência serão alvo de diligências da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

“A grande orientação do presidente e atenção do presidente é que seja apurada qualquer denúncia que apareça, independente de qual seja o órgão. Venha de quem vier, a denúncia será apurada”, disse, ao ser questionado sobre o pedido de demissão apresentado nesta tarde pelo coronel Rodrigues da Silva.

Padilha afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, rapidez nas investigações de tráfico de influência no governo. Na semana passada, Erenice Guerra pediu demissão da chefia da Casa Civil depois de denúncias de que o filho dela Israel Guerra estará envolvido em negociações de contratos de empresas privadas com órgãos público e estatais mediante pagamento de comissão.

O ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Lima, participou pela primeira vez de uma reunião de coordenação política. De acordo com Padilha, Lima foi apresentado por Lula aos outros ministros do governo. “Foi uma oportunidade para o ministro interino da Casa Civil participar dessa reunião. Ele foi apresentado a todos”, disse.

Padilha afirmou que Lula não comentou se Lima seria substituído nesta semana. A coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, são cogitados para assumir a Casa Civil até o final do governo. “Nesse momento o ministro está assumindo as tarefas, as responsabilidades. E o presidente não deu nenhuma demonstração se quer ou não quer outro nome, se tem algum outro tipo de mudança ou não”, afirmou
Imprimir