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Taques trouxe respeito ao Mata-Cavalo, diz quilombola
Da assessoria
Não se pode dizer que é total a paz que reina sobre o quilombo de Mata-Cavalo, localizado em Nossa Senhora do Livramento, porém o terror que um dia já foi promovido por fazendeiros no quilombo, até mesmo com ameaças físicas, se distância cada vez mais da realidade desta comunidade. Gonçalina Eva Almeida e Silva, presidente da Associação Sesmaria Boa Vida de Mata Cavalo, atribui a Taques o enfraquecimento das ações de despejo e, por consequência, os largos passos dados rumo à titulação do território.
A história de Taques, como então procurador da República, se entrelaçou com a de Mata-Cavalo em meados de 2002. Líder no local, Gonçalina faz questão de contar isso. “Recebíamos ameaças e havia na Justiça diversas ações que pesavam em contrariedade ao quilombo. Procuramos ajuda no Ministério Público e encontramos Pedro Taques”, explica.
Taques ouviu um grupo que o procurou e, de imediato, se dispôs a lutar pela causa dos descendentes de escravos. O local abriga hoje 418 famílias, beneficiadas por ações que caíram por terra e por um decreto municipal assinado em novembro do ano passado também pelo presidente Lula.
Essas famílias lutam por suas terras desde 1996. Chegaram a ser despejadas, mas conseguiram se manter no local com o apoio de Taques. Segundo Gonçalina, a maioria dos fazendeiros já consegue aceitar e respeitar o quilombo.
Os quilombolas ainda lutam para vencer algumas ações, mas já possuem respaldo do Ministério Público e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. A Constituição de 1988, em seu artigo 68, também garante aos descendentes de escravos permanecerem em suas terras. “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos”, consta.
Em Mato Grosso existem vários outros quilombos e o de Mata-Cavalo se encontra à frente no processo de titulação. “Se hoje contamos com esse respaldo, devemos ao Pedro Taques. Estamos firme com ele”, considera Gonçalina.
A história de Taques, como então procurador da República, se entrelaçou com a de Mata-Cavalo em meados de 2002. Líder no local, Gonçalina faz questão de contar isso. “Recebíamos ameaças e havia na Justiça diversas ações que pesavam em contrariedade ao quilombo. Procuramos ajuda no Ministério Público e encontramos Pedro Taques”, explica.
Taques ouviu um grupo que o procurou e, de imediato, se dispôs a lutar pela causa dos descendentes de escravos. O local abriga hoje 418 famílias, beneficiadas por ações que caíram por terra e por um decreto municipal assinado em novembro do ano passado também pelo presidente Lula.
Essas famílias lutam por suas terras desde 1996. Chegaram a ser despejadas, mas conseguiram se manter no local com o apoio de Taques. Segundo Gonçalina, a maioria dos fazendeiros já consegue aceitar e respeitar o quilombo.
Os quilombolas ainda lutam para vencer algumas ações, mas já possuem respaldo do Ministério Público e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. A Constituição de 1988, em seu artigo 68, também garante aos descendentes de escravos permanecerem em suas terras. “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos”, consta.
Em Mato Grosso existem vários outros quilombos e o de Mata-Cavalo se encontra à frente no processo de titulação. “Se hoje contamos com esse respaldo, devemos ao Pedro Taques. Estamos firme com ele”, considera Gonçalina.