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Após sofrerem perseguição, servidores do TRE terão escolta

Da Redação - Lucas Bólico

Os servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá) e Matupá (695 km da capital) terão de trabalhar sob escolta policial. A proteção ‘extra’ se tornou necessária após servidores serem coagidos e perseguidos por cabos eleitorais por cumprir decisão judicial de recolher placas da rua.

No momento em que percorriam as ruas para verificar e comprovar as supostas irregularidades, com uso de fotografias, os servidores foram abordados por cabos eleitorais de um candidato a deputado federal, que questionaram, de maneira agressiva, o motivo daquela vistoria.

A chefe de cartório se apresentou como servidora da Justiça Eleitoral cumprindo mandatos judiciais. Após a abordagem, de acordo com a servidora, os cabos eleitorais os seguiram até a próxima cidade, Matupá. Por este motivo, os servidores daquela zona eleitoral vão passar a cumprir os trabalhos com apoio da polícia local.

As irregularidades foram detectadas em vistoria realizada na noite do último domingo, 19 de setembro, pela chefe do cartório Maria Sílvia Sorano Mazzo, auxiliada pelos demais servidores daquela zona eleitoral, Paulo Henrique Peres Xavier e Marcelo da Silva Aires.
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