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Bernardinho apela à FIVB para trocar Marlon, mas recebe ‘não’ de resposta

Globo Esporte

Diante da má notícia que recebeu sobre o levantador Marlon, Bernardinho bem que tentou achar uma solução. Após a vitória do Brasil por 3 sets a 0 na estreia do Mundial, o técnico contou que fez um pedido de substituição na noite de sexta-feira para a Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Mesmo sabendo que o prazo de trocas havia expirado à tarde, o técnico explicou aos dirigentes a situação do levantador, que tem um problema no intestino e pode estar sofrendo com a doença de Crohn. O apelo não funcionou, e Marlon continuará com a seleção. Ele está fora de toda a primeira fase do Mundial e ainda depende de um novo exame para saber se poderá voltar nas etapas seguintes.

- Fizemos o pedido, mas recebemos a negativa. Não adianta ficar brigando. Vamos adiante com as peças que temos à disposição - afirmou o treinador, que só contará com Bruninho na primeira fase.

Marlon foi diagnosticado com o quadro de colite no início da semana, ainda na Alemanha, onde a seleção disputou uma série de três amistosos contra os donos da casa. Ficou quase dois dias sem conseguir comer, com orientação médica para repousar. Já em Verona, fez o seu primeiro treino na manhã de sexta-feira, mas não conseguiu se esforçar muito.

Na tarde de sexta, o levantador esteve no Palaolimpia, mas permaneceu no banco de reservas. Disse que ainda estava debilitado, mas confiante de que poderia melhorar. Durante a noite, no entanto, a febre alertou para um problema maior. O exame feito por um gastroenterologista, em Modena, apontou para uma possível doença de Crohn. Nesta segunda-feira, Marlon será submetido a um novo exame. Se a suspeita se confirmar, ele está fora do Mundial.

- Quem sabe podemos contar com ele no fim da segunda fase ou no começo da terceira... mas a primeira preocupação é a saúde e recuperação do jogador – garantiu Bernardinho.

A doença de Crohn é classificada como uma inflamação do intestino e tem como sintomas mais comuns dor abdominal, diarreia, perda de peso e febre. Não há cura, mas na maioria dos casos é possível viver normalmente, com redução dos sintomas.
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