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Proibição à imprensa no TO esconde 'estelionato eleitoral do PT', diz Serra

G1

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta segunda-feira (27) que a proibição, imposta pela Justiça Eleitoral do Tocantins a veículos de imprensa, de divulgar informações que relacionem o governador do estado, Carlos Gaguim, candidato à reeleição pelo PMDB, a um suposto esquema de fraudes em licitações investigado pelo Ministério Público de São Paulo, esconde um "estelionato eleitoral de esquema político do PT".

Gaguim é apoiado pelo PT no Tocantins, e a decisão do desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-TO), atendeu ação proposta pela coligação do governador. Ele argumentou que adversários estavam usando reportagem da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo, a respeito da investigação, para atacá-lo durante a campanha eleitoral. Nesta tarde, por volta das 16h, o desembargador derrubou a proibição.

Serra classificou a primeira decisão judicial como "aberração completa". "Na semana da eleição, um escândalo daquele tamanho, de roubalheira de dinheiro público, e eles conseguem que seja proibido divulgar o que está acontecendo. Isso é um estelionato eleitoral e de um esquema político do PT, porque trata-se da candidatura do PT no estado do Tocantins", afirmou.

Serra participou, em São Paulo, de lançamento de movimento intitulado "Mulheres Vamos Lá", de de mulheres ligadas ao PSDB e em apoio à candidatura tucana à Presidência. O encontro ocorreu no Clube Sírio, na Zona Sul da capital paulista.

É uma batalha grande que não vai terminar domingo à noite. Ao contrário, na segunda começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade do trabalho no primeiro turno"José SerraSegundo turno
Em discurso, Serra pediu mobilização e disse ser hora de concentrar esforços no convencimento de eleitores indecisos."O mais importante é ganhar votos não definidos", afirmou. O tucano se mostrou confiante de que estará no segundo turno.

"É uma batalha grande que não vai terminar domingo à noite. Ao contrário, na segunda começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade do trabalho do primeiro turno", disse.

O candidato, que usou um teleprompter durante o discurso, afirmou que tem a convicção pessoal de que as próximas décadas serão definidas nesta eleição presidencial. "O Brasil está chegando a um ponto que tem que ter uma mudança de poder, de sistema de poder", disse. "Está se comprometendo a democracia no Brasil", disse.
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