Imprimir

Notícias / Brasil

Padrinho diz que menino foi vítima de disparo acidental dentro de escola

G1

O professor de educação física Hélvio Eduardo Paiva, de 43 anos, padrinho do menino de 9 anos que morreu nesta quarta-feira (29) após ser baleado dentro da Escola Adventista em Embu, na Grande São Paulo, disse que a criança foi vítima de um disparo acidental. “Ele estava na sala de aula, outro garoto estava com uma arma e disparou”, contou. A polícia ainda não confirma quem atirou no menino nesta manhã.

Segundo familiares do menino, um funcionário da escola ligou comunicando que havia acontecido “algo grave” com o estudante, um disparo acidental, e que a criança estava sendo levada para o Family Hospital, em Taboão da Serra. O aluno chegou a ser atendido, os médicos começaram uma cirurgia, mas ele não resistiu aos ferimentos. O tiro entrou pelo lado esquerdo do abdome e perfurou órgãos vitais.

Os pais do menino estiveram na delegacia no fim da tarde desta quarta-feira. Eles choravam muito e deixaram o local sem falar com a imprensa. Por volta das 18h, funcionários da escola aguardavam para prestar depoimento à polícia. O advogado do colégio, Lélio Lellis, acompanhava os funcionários e disse que a maior preocupação, no momento, é com a família do menino.

“Nós estamos solidários aos pais, vamos prestar todo o apoio e colaborar com as autoridades. Vamos prestar os esclarecimentos oportunos na hora certa. O que temos até agora não é sólido, nem as autoridades sabem o que aconteceu”, afirmou.

A Escola Adventista é particular e, segundo o advogado, conta com vigilantes que cuidam da segurança dos alunos. O padrinho disse que os pais, preocupados com segurança, optaram por morar em um condomínio fechado e colocar os filhos em uma escola particular. O casal tem outra filha de 5 anos.

Em relação ao menino, Hélvio Paiva é só elogios. “Ele tinha notas altíssimas, tocava flauta na igreja, gostava de jogar futebol, nunca teve uma reclamação da criança”, contou.
Imprimir