Uma verdadeira força-tarefa foi iniciada na manhã desta sexta-feira (8) pelo PT baiano para dar a Dilma mais de 70% dos votos no Estado no segundo turno. Prefeitos, deputados, vereadores e militantes do partido reuniram-se no Hotel Pestana, em Salvador, com o governador Jaques Wagner e outras lideranças da sigla, que buscaram dar fôlego à militância para correr atrás de votos nesta nova etapa.

Dilma teve, no Estado, 62% dos votos válidos no primeiro turno, percentual semelhante ao do governador Jaques Wagner. Para aumentar esse percentual, disse Wagner na coletiva de imprensa, serão buscados os votos dos eleitores de Marina Silva (PV) e daqueles que se abstiveram de participar do pleito - cerca de 20% dos baianos não votaram. O governador pediu aos candidatos a deputado, que foram eleitos ou não, que mantivessem nas ruas os carros de som e deixassem os comitês de campanha em funcionamento, para reforçar o apoio a Dilma.

Mais do que uma manifestação de apoio à presidenciável petista, o evento serviu como uma comemoração pela reeleição de Wagner no primeiro turno. "A gente chega em casa com o corpo quebrado mas com a alma lavada de ter dado esperança a mais uma pessoa", disse o governador.

Estavam presentes lideranças como Jonas Paulo, presidente do PT na Bahia, Luiz Caetano, prefeito de Camaçari e coordenador da campanha de Wagner, Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas e coordenadora, no Nordeste, da frente de prefeitos da campanha de Dilma, e os senadores recém-eleitos, Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT).

Também o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), que se reaproximou do governador, apareceu no evento petista e até discursou. "Esse é um momento de união de todas as forças, é a hora de somar em prol de nossa candidata à presidência, Dilma Rousseff", disse o prefeito.