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Dutra: campanha tucana usa "argumentos medievais"

Terra

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, classificou como "medieval" a estratégia dos adversários na campanha presidencial de 2010 e disse nesta terça-feira (12) que, até o turno suplementar a ser realizado no dia 31 de outubro, a campanha da petista Dilma Rousseff irá reagir a ataques de cunho pessoal.

Na primeira fase da campanha, além do que o PT classifica como boatos de que Dilma seria a favor do aborto, circularam informações sobre uma suposta relação amorosa da ex-ministra com uma gaúcha, além de setores das igrejas terem pedido que os fiéis não votassem na candidata apoiada pelo presidente Lula.

"Não vamos aceitar calados os ataques de uma campanha que tem se utilizado de argumentos medievais para atacar. Tem campanha na TV com argumento político e ao mesmo tempo no submundo, no subterrâneo tem uma campanha com argumentos medievais. Todo mundo sabe disso, todo mundo que tem computador em casa sabe disso e agora nós vamos reagir", disse o dirigente petista, que participou nesta terça-feira, ao lado da candidata, em Brasília, do evento "Pintando o 13: Mulheres com Dilma em Comemoração ao Dia das Crianças".

"Achamos lamentável porque esse tipo de campanha não é ruim para esse ou aquele candidato. É ruim para o Brasil. É inadmissível em um país moderno como o Brasil, no século XXI, termos uma eleição presidencial pautada por temas que podiam fazer sucesso na Idade Média, mas não no século XXI. Vamos combinar a reação a calúnias e ataques", explicou José Eduardo Dutra.
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