O mestrado acadêmico em Engenharia Agrícola, do campus da UFMT em Rondonópolis, foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). A proposta do novo curso de pós-graduação foi recomendada durante a 121ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada do dia 29 de setembro a 1º de outubro, após apreciação dos pareceres da consultoria científica externa.

Ao falar sobre o crescimento e a importância dos cursos de stricto sensu na instituição, a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder ressaltou que em sua proposta de política institucional "a pós-graduação e a pesquisa são concebidas como fundamento para o desenvolvimento cultural da região, e como possibilidade de compreender problemas regionais e contribuir para sua solução".

A proposta foi avaliada pela área de Ciências Agrárias I. Existem no país 16 cursos de pós-graduação stricto sensu em Engenharia Agrícola, sendo apenas um deles localizado na região centro-oeste. Isso aumenta a responsabilidade do novo curso, que tem como objetivo principal formar recursos humanos com melhor qualificação técnica e humanística, para atuar visando o desenvolvimento da região em que a atividade agrícola causa impactos de diferentes ordens, na economia, na organização social e no ambiente.

O Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola (DPGEAGRI), recém-aprovado, conta com a área de concentração "Engenharia Agrícola", e duas linhas de pesquisa: "Agroecossistemas" e "Engenharia de Sistemas agrícolas". Doze docentes estão envolvidos no mestrado, sob a coordenação do professor Tonny José Araújo da Silva. O curso oferecerá 12 vagas em seu primeiro processo seletivo, com data ainda a ser definida.

O mestrado em Engenharia Agrícola é o segundo curso stricto sensu aprovado no campus de Rondonópolis. Em 2009, foi iniciado o mestrado em Educação, coordenado pela professora Cancionila Janzkovski Cardoso, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS).