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Bio-embalagem surge como alternativa à preservação ambiental
Da Assessoria
O futuro do meio ambiente preocupa a população em geral e alternativas são apresentadas, nas diversas esferas administrativas, para preservar a natureza. Com esse intuito, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), apresentou projeto de lei que institui o programa estadual de orientação e incentivo à manufatura, comércio e uso de sacos, embalagens e recipientes de materiais não-poluentes, de característica degradável ou reciclável.
De acordo com o parlamentar, o programa tem por objetivo instituir, gradativamente, a fabricação, comércio e uso de sacos de lixo e demais recipientes de materiais ditos “ecologicamente corretos”, tais como invólucros destinados a embalagens, por similares que sejam degradáveis ou recicláveis.
“Essa será uma das saídas para melhorar a qualidade de vida e determinar a nossa estreia com as bio-embalagens. Esta tecnologia pode representar um desenvolvimento interessante, tanto para produtores como para consumidores”, explicou o parlamentar.
Conforme ressaltou Savi, atualmente, centenas de milhões de sacos plásticos com peso diverso e material não-degradável são lançados na natureza, poluindo cursos d’água, bueiros e terrenos baldios, prejudicando, os aterros sanitários onde se misturam com o lixo orgânico.
“As bio-embalagens, desenvolvidas a partir das plantas, são conceitos recentes de embalagem que não apontam apenas para o bom aspecto, tais embalagens também têm um conceito inteligente, proporcionando uma série de funções para manter os alimentos frescos”, lembrou ele.
Segundo dados estatísticos, o Brasil recicla 17% do plástico pós-consumo (índice que já ultrapassou países como Portugal e Grécia). Entretanto, não tem se mostrado alerta quanto à questão de conscientização da população. “O uso das sacolas plásticas é extremamente alto no cotidiano do brasileiro”, complementou o deputado.