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Renato Gaúcho revela proposta para ser técnico do Grêmio na Arena

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Em 2012 o Grêmio planeja inaugurar a Arena, estádio que substituirá o Olímpico. E, se tudo correr conforme o roteiro escrito pelo recém-eleito presidente Paulo Odone, Renato Gaúcho estará no banco de reservas, comandando a equipe.

No início da noite de segunda-feira os novos dirigentes reuniram-se com Renato e seu empresário, Gerson Oldenburg. A ideia foi apresentada, e agradou o treinador gremista, cujo contrato se encerra ao final do Brasileirão 2010.

- A ideia deles é fazer um contrato por dois anos. Eles gostariam muito que eu fosse o técnico na inauguração da Arena. Eu ficaria muito feliz, mas o futebol é ingrato. Ninguém pode dizer o que vai acontecer daqui a dois anos, daqui a um ano. A ideia é boa. Mas não importa o tempo de contrato. O importante é que eu acerte o contrato. Foi bom o encontro.

Renato prefere não avançar nas revelações sobre as conversas. Segundo o treinador, é um encontro preliminar. Ele disse o que espera do Grêmio, ouviu dos dirigentes que assumem no final do ano as alternativas disponíveis, e agora deixa as negociações a critério de Gerson. Renato dissocia os assuntos, e prioriza o Brasileirão.

- Trocamos algumas ideias, mas nosso interesse agora é o Campeonato Brasileiro. Queremos colocar o Grêmio na Libertadores. Colocamos o que a gente pensa, e agora a conversa é com o meu empresário, o Gerson (Oldenburg), porque minha atenção maior agora é o Campeonato Brasileiro. Isso não quer dizer que a gente não possa avançar nas conversas, mas isso é com o meu procurador. Isso é sempre estressante, desgastante, e minha cabeça está voltada ao campeonato. Hoje minha permanência depende do presidente, da nova diretoria. Eles sabem o que estou pensando, agora passei a bola para eles.

Após a reunião, entretanto, ele garante: se o presidente Duda Kroeff tivesse permanecido no clube, já haveria acontecido a renovação. Duda não concorreu à reeleição, e Paulo Odone venceu o situacionista Airton Ruschel em votação no Conselho Deliberativo.

- Se a atual diretoria permanecesse eu já teria até renovado o contrato, pelo grau de confiança com eles, por já ter trabalhado com o presidente Duda Kroeff. Como está mudando, eu não conheço eles, só o presidente (Paulo Odone). Foi uma boa conversa. Preciso saber o que eles pensam, conhecer as ideias deles. Só depende da nova diretoria eu ficar. Não sei se vou acertar o contrato com eles, se eu acertar, vamos trabalhar estes planos em conjunto.
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