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No Nordeste, Alckmin evita críticas a Dilma

Terra

Em passagem pelo Nordeste, para ajudar a reverter o favoritismo da candidata do PT, Dilma Rousseff, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou críticas à petista em Alagoas, onde a presidenciável ganhou as eleições no primeiro turno, e endossou promessas de José Serra (PSDB), como aumento no salário mínimo para R$ 600, 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família, "mais justiça social e mais apoio à saúde".


"Temos um candidato tão bom que não precisamos criticar os concorrentes", disse. "Concorrente não é inimigo", disse. Apesar das promessas, não foi claro de onde retiraria o dinheiro para custear a lista de propostas.


"Governar é escolher. Eu escolhi a área social, ajudei quem mais precisava. É fazer injeção na veia ou ter recursos para gerar renda. O Governo Federal tem possibilidade de uma gestão com eficiência, um ajuste fiscal. No Governo de São Paulo, economizei R$ 3 bilhões", afirmou.


O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) - que também cortou gastos na máquina, mas enfrenta insatisfação dos servidores públicos que reclamam da falta de aumento nos salários e a não-realização de concurso público -, disse que não fez mais à frente do Executivo por causa das condições da máquina pública.


"Herdei um rombo de R$ 480 milhões e uma diminuição de R$ 400 milhões na receita em 2009, por causa da crise financeira internacional", comentou Vilela.


Os tucanos de Alagoas sempre evitaram críticas a Dilma e mostraram, no primeiro e segundo turno das eleições, o presidente Lula. Cardeais do PSDB só apareceram esta semana no programa eleitoral. Serra, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e Alckmin são usados na TV e rádio.


Lessa é mostrado com Lula, que gravou um depoimento em forma de entrevista ao lado do ex-governador, e do senador Fernando Collor (PTB). O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), considerado o sucessor de Lula nos votos nordestinos, pede votos a Vilela. O PSB estadual é aliado dos tucanos em Alagoas.
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