Que o A1 chegará ao mercado brasileiro para se destacar entre os compactos premium, não há dúvidas. Com interior bem acabado, motor 1.4 TFSI, câmbio S tronic (dupla embreagem) e design agradável, o modelo alemão só deixa a desejar no espaço interno para ocupantes do banco traseiro, assim como o inglês MINI Cooper, um de seus principais concorrentes.

O test drive com aproximadamente 3 km de extensão não permitiu avaliação extensa do modelo, embora as primeiras impressões tenha tenham sido positivas, a começar pelo acabamento interno. Com design moderno, o habitáculo é construído com materiais de boa qualidade, e os bancos dianteiros agarram bem o corpo em curvas sem deixar de serem confortáveis. O espaço para pernas no assento traseiro, todavia , é limitado.

Powetrain moderno

O conjunto de motor e câmbio (conhecido como powertrain na linguagem dos engenheiros) do A1 promete ser um dos mais modernos da linha Audi. O motor 1.4 TFSI (turbo com injeção direta de combustível) tem 122 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque, rendimento que, em um primeiro e breve contato, parecem na medida correta para a proposta do compacto. O propulsor recebe grande auxílio do câmbio de dupla embreagem (a tecnologia permite que as marchas sejam trocadas automaticamente sem interrupção da tração nas rodas) com 7 relações curtas.

O compacto também estava equipado com rodas de aro 17” e pneus de perfil baixo (originalmente serão oferecidas rodas de aro 16” com pneus 215/45). O conjunto agrada no quesito dirigibilidade, mas faz os ocupantes do compacto de luxo sofrerem com as esburacadas vias que do trajeto percorrido. A direção é direta e torna o A1 divertidamente arisco.

Segundo a marca alemã, as encomendas do hatch começarão a ser aceitas a partir de novembro e o modelo custará por volta de R$ 90.000. Ao menos em um primeiro contato, o menor dos Audi agradou e apresenta todas as mesmas características dos modelos da Audi: luxo, conforto e (não menos importante) preço.