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PSB deve deixar de ser coadjuvante e ocupará ministérios de destaque

De Brasília - Vinícius Tavares

O tamanho que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) alcança após as eleições de 2010 deve pesar para que o partido deixe de vez a condição de coadjuvante no Congresso Nacional e assuma ministérios de destaque no próximo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Com a eleição dos governadores de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí e Amapá, o PSB aumentou a sua participação política dentro do processo decisório.

Segundo levantamento feito pelo PSB e apresentado durante a reunião da executiva nacional em Brasília, realizada quinta-feira (4), o percentual de eleitores governados pelos socialistas passou de 10,5% em 2006 para 14,8% em 2010. A bancada federal da Câmara passou de 27 deputados federais para 35 e aumentou de um para três senadores.

Na série histórica do número de votos e percentuais alcançados pelo PSB nas eleições para a Câmara dos Deputados desde 1990, o partido demonstra crescimento contínuo nos últimos 20 anos Neste período, o número de eleitores de parlamentares socialistas passou de 535.442 para 6.851.053.

Em 1990, o partido elegeu onze deputados federais obtendo 0,82% dos votos. Quatro anos depois, a bancada passou para 15 com 1,3% dos votos. Em 1998, o partido elegeu 18 deputados e recebeu 2,8% de votos. Em 2002, 22 deputados foram eleitos pelo PSB e o número de eleitores chegou a 5,27 pontos percentuais.

Na eleição de 2006, os socialistas conquistaram 27 cadeiras com um total de 5.732.422 votos, representando 6,15 pontos percentuais do eleitorado brasileiro. Em outubro passado, partido elegeu 35 federais, conquistando 6.851.053 votos, o que equivale a 7,10 pontos percentuais entre os eleitores brasileiros.
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