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Pessoas comuns ajudam a julgar infrações de trânsito

AE

Aposentados, donas de casa, advogados, ferroviário, caixa, bancário, serralheiro, auxiliares de escritório e até um dentista estarão entre os responsáveis por analisar e julgar os recursos contra multas de trânsito encaminhados pelos paulistanos neste ano de 2009. No ano passado, 155 pessoas fizeram teste sobre tráfego e circulação, com questões sobre Código de Trânsito, sinalização e infrações.

Agora, 92 delas serão chamadas para constituir as Juntas Administrativas de Recurso de Infração (Jaris) - na cidade são 38, cada uma com duas turmas de três pessoas, que recebem, juntas, cerca de 13 mil recursos por mês. Vinte novos julgadores já foram convocados pela Secretaria Municipal de Transportes para integrar os grupos, de acordo com a ordem de colocação na prova. Os demais devem ser chamados à medida que vençam os mandatos dos atuais membros. Os advogados são maioria.

A remuneração é simbólica: R$ 149 por mês. Das três pessoas que integram cada junta, duas devem ser, por lei, representantes da sociedade civil - formato que foi adotado em 2004, para “dar voz” aos motoristas no julgamento. O terceiro membro é do Estado: representante do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV).
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