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Vestibular da UFRJ tem 40.041 abstenções em 2º dia de prova

G1

O segundo dia de vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), neste domingo (21), teve 40.041 abstenções. Segundo o reitor da universidade, Aloísio Teixeira, no total, 51.972 mil pessoas realizaram a prova em 12 municípios do Rio. Foram 92.013 inscritos. As provas foram aplicadas em 76 locais.

Ainda de acordo com o reitor, o gabarito será divulgado ainda neste domingo. As notas serão conhecidas no dia 21 de dezembro, o pedido de revisão será em 5 de janeiro e o resultado final sairá no dia 14 do mesmo mês.

“A segunda prova da UFRJ ocorreu sem problemas. Tivemos 7.000 faltosos a mais do que no primeiro dia (15 de novembro), mas a abstenção estava dentro do previsto”, afirmou o reitor. No primeiro dia, foram 32.812 abstenções.

Teixeira explicou ainda que, com os problemas enfrentados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a organização do vestibular da UFRJ acreditou que o número de faltosos seria menor, mas a taxa ficou dentro do esperado. “Acreditamos que os problemas do Enem serão solucionados. Em um futuro próximo, o vestibular, como é conhecido hoje, vai acabar e teremos apenas a prova nacional”, previu o reitor.

Apesar da alta taxa de abstenção, Teixeira explica que está dentro da normalidade, já que em 2010 a universidade não cobrou taxa de inscrição. “Não temos como comparar com outros anos porque este ano tivemos mais pessoas inscritas”, explicou.

Na cidade do Rio, o maior número de faltas ocorreu na Zona Norte e o menor na Zona Sul, de acordo com o reitor.

Atrasados
Problemas familiares e despertador que não tocou são os principais problemas alegados pelas três alunas que chegaram atrasadas, neste domingo, à Cidade Universitária (Ilha do Fundão), para fazer o vestibular da UFRJ. Os portões foram fechados às 9h e, segundo a organização do vestibular, as provas começaram 9h02.

A estudante Raissa Pereira, de 17 anos, teve problemas em casa e não conseguiu chegar para fazer a prova. Ela chegou 9h05. “Meu irmão saiu à noite e chegou em casa passando mal. Tive que leva-lo ao hospital e perdi a hora”, conta a estudante que se inscreveu para geografia. “Estou frustrada porque me preparei e fuoi muito bem no primeiro dia”, lembrou.

Márcia Ventura, de 29 anos, também se atrasou por problemas familiares. “Tenho duas filhas de um ano e 7 meses. Tive que deixa-las na casa da minha mãe e perdi o ônibus”, explicou.

Já a estudante Antônia Marcela Lopes, de 17 anos, acordou atrasada. “Não estou tão preocupada porque faço escola técnica e ainda não sei o que quero fazer na faculdade, apesar de ter me inscrito para relações internacionais. Mas é sempre chato ver o portão fechando e você ficando do lado de fora”, disse.
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