Notícias / Economia
Brasileiros vão à Argentina negociar comércio entre os dois países
Folha Online
Empresários brasileiros se preparam para ir à Argentina discutir o comércio entre os dois países e tentar diminuir o tempo de emissão de licenças de importação pelo país vizinho.
Na próxima quarta-feira, representantes dos setores calçadista, têxtil e confecções, motocicletas, autopeças, móveis, trigo, vinho, além de técnicos do governo brasileiro, se reunirão com empresários argentinos dos mesmos setores para tentar entrar em um acordo para regularizar o fluxo de comércio entre os dois países. Na mesa, cotas de quantidade de produtos exportados e acordos de preços.
"A maioria desses setores enfrentam algum tipo de dificuldade administrativa para exportar para a Argentina. Por isso, estamos estimulando os setores para que se reúnam e encontram soluções conjuntas", afirmou o secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.
De acordo com o secretário, a expectativa é que, caso os dois lados cheguem a um acordo, o prazo de concessão das licenças de importação pelo governo argentino caia dos atuais 60 dias para cinco a dez dias.
"Havendo um entendimento, a expectativa é que o processamento das licenças possa ser feito com maior rapidez e dar ao comércio desses produtos uma maior regularidade", completou.
No caso do trigo e do vinho, a preocupação é com o impacto da importação dos produtos argentinos no mercado brasileiro. Novos setores, como o de linha branca, deverão se reunir com os argentinos em uma segunda rodada de negociações, provavelmente na semana seguinte.
De acordo com o secretário, além de discutir a possibilidade de adoção de cotas de exportação e de preços mínimos, os empresários tentarão uniformizar as informações dos dois lados, definindo, por exemplo, o tamanho de cada mercado. "É muito importante que possamos sentar e chegar a um consenso sobre o mercado argentino, as necessidades que a argentina tem de importar esse produto. É preciso um conhecimento maior das informações desse setor", completou.
Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com sua colega argentina, Cristina Kirchner, em São Paulo. Entre os assuntos da reunião deverá estar a questão comercial.
Na próxima quarta-feira, representantes dos setores calçadista, têxtil e confecções, motocicletas, autopeças, móveis, trigo, vinho, além de técnicos do governo brasileiro, se reunirão com empresários argentinos dos mesmos setores para tentar entrar em um acordo para regularizar o fluxo de comércio entre os dois países. Na mesa, cotas de quantidade de produtos exportados e acordos de preços.
"A maioria desses setores enfrentam algum tipo de dificuldade administrativa para exportar para a Argentina. Por isso, estamos estimulando os setores para que se reúnam e encontram soluções conjuntas", afirmou o secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.
De acordo com o secretário, a expectativa é que, caso os dois lados cheguem a um acordo, o prazo de concessão das licenças de importação pelo governo argentino caia dos atuais 60 dias para cinco a dez dias.
"Havendo um entendimento, a expectativa é que o processamento das licenças possa ser feito com maior rapidez e dar ao comércio desses produtos uma maior regularidade", completou.
No caso do trigo e do vinho, a preocupação é com o impacto da importação dos produtos argentinos no mercado brasileiro. Novos setores, como o de linha branca, deverão se reunir com os argentinos em uma segunda rodada de negociações, provavelmente na semana seguinte.
De acordo com o secretário, além de discutir a possibilidade de adoção de cotas de exportação e de preços mínimos, os empresários tentarão uniformizar as informações dos dois lados, definindo, por exemplo, o tamanho de cada mercado. "É muito importante que possamos sentar e chegar a um consenso sobre o mercado argentino, as necessidades que a argentina tem de importar esse produto. É preciso um conhecimento maior das informações desse setor", completou.
Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com sua colega argentina, Cristina Kirchner, em São Paulo. Entre os assuntos da reunião deverá estar a questão comercial.