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Notícias / Cidades

Padre acusado de charlatanismo nega ilegalidade em tratamento

Da Redação - Pollyana Araújo

O padre Renato Roque Barth, acusado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) de curandeirismo e charlatanismo, afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que não aceitou a conciliação com a classe médica, proposta em audiência nesta quinta-feira (25), no Fórum Criminal de Cuiabá, porque um acordo significaria admitir que há falha no trabalho desenvolvido no ramo de medicina alternativa. “Sendo que não há”, contesta.

Ele argumenta que o tratamento oferecido nos centros de Biosaúde já atendeu 3 milhões de pessoas em todo mundo e é desenvolvido em 40 países. “Em fevereiro, teremos a primeira sessão de julgamento e eles (do CRM) terão que provar do que estão acusando. Não devemos nada”, garante.

Nos quatro centros localizados em Mato Grosso, é oferecido tratamento à base de ervas e argila, técnica utilizada há séculos no Oriente Médio. É considerada a primeira alternativa no combate às doenças antes de se partir para a medicina convencional, recomendada apenas em casos agudos e de emergência.

Em Cuiabá, no bairro Novo Horizonte, o trabalho já vem sendo desenvolvido há quase 15 anos e recebe pelo menos 500 pessoas por dia. De acordo com o padre, o médico criador da técnica passou três anos estudando todos os vírus, bactérias e parasitas causadores de doenças e quais as formas de destrui-los através de elementos da natureza.

Atualizada e corrigida às 05h38
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