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PT de Santa Catarina quer três ministérios do governo Dilma

Terra

O PT de Santa Catarina pediu oficialmente a presença de três lideranças locais em ministérios que ainda restam ser definidos pela presidente eleita Dilma Rousseff.

O presidente do PT catarinense, José Fristch, oficializou o pedido para que Dilma mantenha Altermir Gregolin no Ministério da Pesca, além de contemplar lideranças derrotadas nas eleições majoritárias: a líder do governo Lula no Senado, Ideli Salvatti, e o deputado federal Cláudio Vignatti, que disputaram, respectivamente, o governo do Estado e uma vaga no Senado.

"Queremos manter o que temos hoje em termos de participação nas principais funções do governo Federal", afirma Fritsch. "Por isso, o PT de Santa Catarina oficializou o pedido de manutenção do cargo do ministro Gregolin além do aproveitamento de importantes lideranças de nosso quadro, Ideli e Vignatti".

Os "ministeriáveis" Ideli Salvatti e Cláudio Vignatti procuraram não comentar a indicação do partido para que ocupem pastas no governo federal. Representante do partido no governo Lula, o ministro da Pesca Altemir Gregolin não escondeu a vontade de permanecer no cargo, mas destacou que a presidenta eleita Dilma Rousseff vem se dedicando a apagar "incêndios" nos últimos dias. "Não conversamos ainda sobre uma possível permanência, pois ela estava decidindo a participação do PMDB e recebendo representantes do PT do Nordeste", disse.

Balanço
O diretório estadual faz neste sábado em Florianópolis um "balanço" do desempenho nas eleições estaduais. Logo após a campanha no primeiro turno, os petistas decidiram adiar a análise do resultado das urnas para o final do ano. O objetivo, segundo Fritsch, era dedicar as atenções das lideranças na disputa entre Dilma e o tucano José Serra.

Deputados eleitos e integrantes de vários diretórios petistas passaram a manhã avaliando os possíveis erros na campanha da própria Ideli ao governo catarinense e do deputado Vignatti na corrida ao Senado. O partido acabou perdendo uma vaga que possuía no Senado e contabilizando o terceiro lugar na sucessão estadual.

"Aumentamos as bancadas de deputados na Câmara e na Assembleia, mas perdemos uma cadeira no senado e acabamos derrotados na disputa pelo governo e presidência", disse Fritsch. "Não é uma lavação de roupa: é uma avaliação. Estamos olhando os erros de planejamento, execução e marketing para em seguida começarmos a avaliar o próximo passo, que é a eleição de 2012".


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