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Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, revela Inca

De Brasília - VT

O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum entre os homens. O primeiro é o câncer de pele não-melanoma. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste registram as taxas mais elevadas dos tumores na próstata. De acordo com o último levantamento do Inca, as maiores incidências são registradas em Goiânia, Aracaju, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Segundo o chefe do Departamento de Uro-Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Marcos Dall'Oglio, quanto mais cedo os homens fizerem exames preventivos, mais chances terão de prevenir a doença.

“O diagnóstico precoce é fundamental porque é nesse momento que nós conseguimos curar o câncer e, normalmente, nesse momento não dá nenhum sintoma e infelizmente se a pessoa já descobre um tumor na próstata e ele é muito avançado, infelizmente nessa caso, nós não conseguimos mais curar as pessoas”, revela.

Marcos Dall'Oglio ressalta que os homens não devem ter vergonha ou preconceito de procurar um urologista. O exame do toque é fundamental para o diagnóstico precoce. Segundo ele, quem tem histórico de câncer de próstata na família, deve redobrar a atenção.

"A melhor maneira de se prevenir é a pessoa tendo um cuidado. A partir dos 40 anos, fazer um acompanhamento com um urologista, e, a partir dos 40 anos, quando tem alguém na família que já teve câncer de próstata. Quando não tiver ninguém na família, essa avaliação deve continuar ou iniciar a partir dos 45 anos, já que ele não tem nenhum fator de risco."

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia, um a cada seis homens, no Brasil, vai ter câncer de próstata. Atento ao problema e ao fato de que o sexo masculino é tradicionalmente menos cuidadoso com a saúde, o governo tem investido em diversas ações dentro da Política Nacional de Saúde do Homem. O objetivo é incentivar os mais de dois milhões de homens procurarem os serviços de saúde pelo menos uma vez por ano. (As informações são do Ministério da Saúde).
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