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Sindicato diz ter sido 'enganado' em votação de projeto de lei

De Barra do Garças - Ronaldo Couto

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) de Barra do Garças, Omar Cirino, protestou contra a votação do projeto de ajuste de carga horária da rede pública municipal aprovado nesta terça (7) pelo Legislativo. O assunto é polêmico porque, segundo o sindicalista, prejudica técnicos e funcionários de apoio das escolas que trabalham na limpeza e merenda.

Omar afirma que o Sintep foi literalmente "enganado", porque havia uma promessa que o projeto não seria votado agora e haveria uma ampla discussão prévia com a categoria. “Um vereador me afirmou antes que não iria votar o projeto, fato que desmobilizou a categoria e com o plenário vazio ficou fácil para eles aprovarem”, assinala.

O presidente do Sintep deixou bem claro que o projeto é retrocesso para servidores municipais da Educação, porque não contempla os técnicos e servidores de apoio das escolas e o único avanço, - a redução da carga horária de 40 h para 30 h - não adiantou nada porque houve também recuo nos salários.

Segundo Omar, a prefeitura de Barra do Garças paga hoje em torno de R$ 830,00 por 40 h semanais, valor aquém do que é defendido pela categoria, algo em torno de R$ 1,024 mil, por 30 h, numa equiparação com o piso nacional. Ele entende que a prefeitura deveria aproveitar esse ajuste de jornada para fazer uma recomposição salarial para todos. A rede de municipal de ensino de Barra atende 6 mil alunos.

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